A exposição Paralá reúne a mais recente produção de Cláudia Guerreiro e decorre da possibilidade de sinalizar um determinado lugar de pensamento e atuação, estabelecendo um olhar perspetivo (e simultaneamente prospetivo) em relação ao seu trabalho.
A partir de uma investigação aturada em torno da prática do desenho e das suas ocorrências – e das relações deste com outras manifestações plásticas – a artista propõem-nos um olhar reflexivo e demorado na direção da luz, valorizando o tempo, o processo e o caminho, e questionando permanentemente a ideia de um resultado.
Com uma prática intensa e simultaneamente delicada, parece querer afirmar um entendimento profundamente subjetivo em torno dos processos de criação, assumindo-os como uma combinatória possível (e feliz) entre o pensamento, a memória e a imaginação.

n.1980
Lisboa

FORMAÇÃO:
Licencia-se em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, no ano de 2004 e é Bolseira Erasmus no mesmo ano, na Facultat de Belles Arts de la Universitat de Barcelona, depois de frequentar 4 anos o curso de Desenho da S.N.B.A. . Conclui o mestrado de ilustração científica em 2012 no ISEC, sob orientação do Professor Pedro Salgado.
No seu percurso artístico tem desenvolvido trabalho no seu atelier ou em residências artísticas em áreas como escultura, desenho, ilustração, cenografia e música, expondo o seu trabalho desde 2007 a título individual e coletivo.
É membro fundador da banda Linda Martini e do projeto de artes visuais e música A Azenha, que partilha com o músico Filho da Mãe.

EXPOSIÇÕES
2023 - “Estudo do meio (+18)”, (coletiva) Carpintarias de São Lázaro, Lisboa;
2022 - “Sem título”, Auditório de Espinho – Academia
2018 - “Natureza Viva, Morta”, Casa Independente, Lisboa;
2009/2010 - “Nós”, Museu Municipal de Estremoz – Prof. Joaquim Vermelho, Centro Cultural de Alvito, Fórum Municipal de Castro Verde e Galeria Municipal de Corroios.

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS:
2023 - Terra na Orelha do mar, The Beekeepers, Castro Marim;
2022 - RAMA - Residências artísticas, Maceira; Viarco - fábrica de lápis, São João da Madeira.
2021 - The Beekeepers, Castro Marim